Há diferentes modelos de votação espalhados ao redor do mundo, visando atender demandas específicas, tal como eleições governamentais, eleições de cargos, chapas, projetos, entre outros.
Sendo assim, há sempre um modelo de votação que mais se adéque aos objetivos almejados, onde cada modelo, permite em suas particularidades, que o indivíduo expresse seu voto, seja eletronicamente ou por cédulas de papel.
No artigo de hoje, vamos buscar explorar o sistema de votação por gabarito. Boa leitura!
Mas afinal, o que é modelo de votação por gabarito?
O modelo de votação por gabarito ou sistema de votação misto, como preferir, é um sistema semelhante aos usados em loterias federais — onde o apostador tem uma cédula de papel com os números disponíveis para ser preenchido com caneta esferográfica e, neste papel encontram-se uma espécie de código de barras, que ao ser escaneado por um leitor óptico. No que lhe concerne, o leitor óptico tem a função de reconhecer os números preenchidos e computá-los, gerando assim, um comprovante ao apostador.
Ou seja, aplicando esse conceito das loterias federais, a cédula de papel e o comprovante emitido após a aposta ser realizada, atuam como o gabarito. Sendo assim, ao atrelarmos esse conceito a uma eleição, independe do tipo, podemos chamar como modelo de votação por gabarito.
Mas é possível aplicar esse modelo em um sistema de votação?
Sim, é uma situação completamente plausível e muito utilizada, como, por exemplo, nas eleições presidenciais norte-americanas.
Mesmo os Estados Unidos sendo o berço das principais empresas de tecnologia, como as gigantes Google, Apple e Microsoft. Uma pequena parcela dos estados norte-americanos utiliza sistema 100% eletrônico de votação.
Conforme o levantamento realizado pela Fundação Verified Voting, apenas seis dos cinquenta estados norte-americanos utilizam um sistema de votação totalmente eletrônico. Esse modelo se assemelha muito ao que temos aqui no Brasil, onde o voto é realizado diretamente em um sistema eletrônico, ficando registrado na memória interna da máquina, conhecido popularmente como Gravação Direta Eletrônica (DRE).
Nos demais estados, os sistemas de votação ocorrem através das cédulas de voto, ou seja, papeis oficiais que são posteriormente contabilizados de forma manual ou com auxílio de um leitor óptico para ser digitalizada a opção escolhida.
O processo de digitalização da cédula pode ocorrer no próprio local de votação ou ser destinada a um local central.
Semelhante ao processo que ocorre nas loterias federais aqui no Brasil, as cédulas utilizadas pelos norte-americanos possuem marcações para que o leitor óptico realize a identificação a autenticidade da cédula e compute as informações inseridas na mesma.
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