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Big Data


É muito provável que em algum momento você já tenha ouvido falar em Big data, principalmente se você for uma pessoa conectada ao mundo digital e por dentro das novas tecnologias.

Pois, ao longo dos anos, a quantidade de dados gerados apresenta um crescimento de forma exponencial, onde sistemas tradicionais não são capazes de analisa-los. Devido a isso, se fez necessário uma ferramenta que pudesse lidar com um fluxo grande de informações, sendo ele o big data, um conceito fortemente relacionado a dados e informações, buscando como tratar, analisar e obter informações a partir desses grandes conjuntos de dados que vem sendo gerados.

No artigo desta semana, traremos um pouco sobre esse universo dos dados, boa leitura!


Mas afinal, o que é big data?

Big data é um termo de origem estrangeira, cuja sua tradução corresponde a “grandes dados”, sendo utilizados pelos profissionais de TI como um conceito voltado para definir o processamento, análise e interpretação de grandes volumes de dados que são gerados o tempo todo.

O conceito big data possui como proposito a centralização de todas as informações que são obtidas dentro de uma empresa de diferentes fontes, tornando-as de fácil acesso em um único lugar. Visando a otimização no momento de busca por informações que precisam ser analisadas. Ou seja, o big data lida ao conjunto de dados multivariados que são gerados em tempo real de empresas e servidores, os famosos megadados.

A aplicação deste conceito dentro de uma empresa se dá a partir do uso de ferramentas especializadas para analisar e interpretar esse grande volume de dados que são obtidos em tempo real, cujo objetivo é a geração de resultados significativos a partir da obtenção das informações contidas nesses megadados.


Contexto histórico

Embora o termo big data seja relativamente novo, o seu conceito é mais antigo do imaginamos, pois, vinham sendo aplicado muito antes da era tecnológica. Um grande exemplo, são as bibliotecas, que surgiram no século VII a.C., tinham como objetivo centralizar os escritos em um único lugar.

Mas antes de chegarmos ao conceito atual de big data, precisamos relembrar o primeiro relatado de uso de estatísticas relevante, com o intuito de obter informações significativas através de enormes quantidades de dados, onde John Groud em 1663 utilizou-se de uma abundância de informações, contidas em diferentes fontes, para realizar um estudo sobre a epidemia de Peste Bubônica que assombrava a Europa, a partir desde momento, começa a ser desenhado o que chamamos de big data.

Em 1865 tem outro momento de grande relevância para a estruturação do big data, Richard Millar Devens cria o termo Business Intelligence para descrever como foi possível o banqueiro Henry Furnese obter vantagem competitiva recorrendo a coleta e análise de informações significativas para suas atividades comerciais.

Mas foi somente em 1997 que o termo big data foi utilizado oficialmente em um artigo da NASA, sendo ele utilizado para nomear um enorme acúmulo de dados. Nos anos seguintes, em meados dos anos 2000 o analista Doug Laney observou a importância da coleta e armazenamento desses grandes volumes de dados para realizar análises futuras. Na atualidade, o big data tornou-se essencial para as relações econômicas das empresas, pois, suas ferramentas são de grande relevância para a definição de estratégias de marketing visando sempre tomar decisões estratégicas com o intuito de elevar o alcance da empresa e consecutivamente aumentar a produtividade.


Os 5 V’s que definem o Big Data

Quanto maior for à quantidade de dados gerados, maior é o esforço necessário para extrair informações contidas nesses grandes volumes de dados. Por isso se fez necessário à criação de ferramentas que fossem além dos bancos de dados. Uma vez que, o crescimento do volume de dados ocorre de maneira exponencial. Sendo assim, o big data pode ser definido em 5 V’s.


  • Volume: como o nome propriamente é intuitivo corresponde as enormes quantidades de dados que são gerados o tempo todo.

  • Variedade: corresponde a variedade de formatos em que os dados são gerados, podendo ser estruturados em números, bases de dados, e consecutivamente a variedade de fontes dos quais foram obtidos.

  • Velocidade: sendo uma das principais características que definem o big data, conforme a tecnologia foi se aperfeiçoando e ao grande volume de dados, os mesmos passaram a ser transmitidos em uma velocidade maior. Sendo assim, podemos coletar informações em tempo real, devido à velocidade em que esses dados são gerados, coletados e armazenados.

  • Veracidade: como há um grande volume de dados a ser filtrados, é comum que eventualmente ocorra que uma parcela desses dados seja errônea. Por isso, é indispensável que os dados coletados sejam interpretados, de modo a selecionar e filtrar apenas as informações relevantes.

  • Valor: não adianta nada possuir um grande volume de dados e informações se não for agregar valor ao negócio. Pois, uma das premissas do big data é que as informações coletadas agreguem valor e sirvam para determinar estratégias de marketing e vantagens competitivas no mercado.


A importância do Big data

Embora tenha ficado a margem de que o big data é apenas um conceito aplicado a ferramentas de grandes volumes de dados. Na verdade, o conceito do big data é utilizado na área corporativa como um mecanismo estratégico de análise informativa. Ou seja, através da coleta, armazenamento e interpretação desses dados, é possível obter informações relevantes para oportunidades de negócios.

Sendo assim, podemos dizer que através do big data, os gestores passam analisar com mais clareza quais são as novas tendências e os padrões do mercado, de modo a organizar suas estratégias de negócios de modo a obter maior margem de acertos ao tomar decisões estratégicas.


Big data na prática

Sabemos que possuir um grande volume de dados por si só não faz muita diferença. Por isso, é preciso colocar o big data em prática para que essas enormes quantias de dados se transformem em informações de grande valor. E para que isso ocorra, é preciso seguir algumas etapas.

Sendo a primeira a integração desses dados, consiste em agrupar as fontes em que os dados se encontram e posteriormente extrair o volume de dados existentes nessas fontes de modo a obter informações relevantes; a segunda etapa é a de gerenciamento, nesta etapa ocorre à triagem onde os dados são tratados e organizados para serem analisados posteriormente; por fim, a terceira etapa consiste na etapa onde de fato as informações são extraídas dos dados e analisadas, resultando em informações uteis e relevantes que podem ser utilizadas pela empresa para entender os padrões do mercado e obter vantagem competitiva.


Podemos concluir que as ferramentas e o conceito de big data quando aplicados corretamente possui uma enorme relevância para estratégia de marketing e tomada de decisões. Pois, como mencionamos anteriormente, uma das definições do big data é agregar valor ao negócio

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