Sabemos que ao longo dos anos a tecnologia vem se aprimorando cada vez mais, com isso trazendo soluções para o cotidiano da população. Ao mesmo tempo, em que temos um avanço nos recursos tecnológicos, podemos notar a expansão dos centros urbanos. Isso tudo é devido ao aumento relativo da população mundial, entretanto, esses avanços acabam resultando em altos índices no consumo de energia elétrica e elevando os índices de emissão dos gases do efeito estufa. Pensando nisso, surge o conceito de “smart cities”, ou como chamamos por aqui: cidades inteligentes.
O conceito de cidades inteligentes que antes se restringia apenas ao âmbito acadêmico, hoje vem se popularizando cada vez mais mundo afora, tornando-se o que chamamos de futuro da vida urbana. Visto que seu principal objetivo é uso da tecnologia a favor da melhoria na qualidade de vida humana e a redução dos impactos ao meio ambiente, visando principalmente reduzir as emissões de CO₂.
No texto de hoje, vamos abordar sobre esse conceito tem se popularizado, mas ainda assim é pouco difundido. Boa leitura!
Mas afinal, o que são as cidades inteligentes?
O conceito de cidades inteligentes, gira em torno do uso da tecnologia visando à melhoria na qualidade de vida dos habitantes, ou seja, elas recorrem a diferentes tipos sensores tecnológicos voltados para coleta de dados, esses dados são usados para de forma inteligente para administração pública, fomentar a expansão econômica da cidade, gerenciar e monitorar os recursos da cidade sem grandes impactos no meio ambiente, tais como: monitoramento do trânsito, transporte coletivo, usinas de energia elétrica, sistema de abastecimento de água, saneamento básico, hospitais, entre outros serviços aplicados para a melhoria da cidade.
Contudo, é comum associar as cidades inteligentes apenas com o desenvolvimento tecnológico. Entretanto, a aplicação dos conceitos de cidades inteligentes beneficiam diferentes setores de uma cidade, desde o seu planejamento urbano até o controle da qualidade do ar. Sendo assim, podemos dizer que a premissa das cidades inteligentes é tentar solucionar as demandas habitacionais colocando a tecnologia ao seu lado, adotando infraestruturas sustentáveis e inovadoras.
Qual a importância das cidades inteligentes?
A expansão da densidade populacional nos centros urbanos constantemente surge problemas que comprometem a qualidade de vida dos habitantes, um grande exemplo de problemas que possam ocorrer devido à expansão dos centros urbanos, são as longas distâncias entre a casa e o local de trabalho somado à baixa eficiência do transporte coletivo, resultando no aumento de veículos particulares nas ruas e consequentemente um aumento significativo na emissão de poluentes no ar.
No que lhe concerne, as cidades inteligentes têm papel fundamental na tentativa de evitar ou reduzir os problemas habitacionais, isso porque, o conceito de cidade inteligente conectada à rede IoT (internet das coisas) auxiliam o poder público a identificar os problemas em tempo real, tendo então, a possibilidade de enfrentar as dificuldades de forma assertiva.
Além disso, as cidades inteligentes contam com maior participação dos habitantes para definir projetos e melhorias para cidade, permitindo que os mesmos tenham acessos a informações, dados e até mesmo os gastos governamentais. Sendo assim, os munícipes passam a interagir mais com a cidade em que moram, estabelecendo um equilíbrio dinâmico entre poder público e população.
Entretanto, algumas cidades possuem números elevados de habitantes, para que o conceito de cidade inteligente funcione a tecnologia precisa entrar em cena. O ponto chave é utilizar a tecnologia para administrar os recursos da cidade de forma sustentável, pensando no bem-estar dos munícipes e o desenvolvimento urbano assertivo, instalando sensores capazes de reduzir o consumo energético, através de sistemas informatizados. Além disso, contar com sistemas informatizados para o monitoramento de água e saneamento básico, e demais necessidades de infraestrutura dos habitantes.
Sendo assim, podemos dizer que a importância das cidades inteligentes é usar de forma eficiente dos seus recursos, visando o bem-estar da população sem gerar grandes impactos ao meio ambiente. Pois, tem como premissa, adotar estratégias visando à redução do consumo enérgico, propor meios de transporte menos poluentes, entre outros.
Quais são as principais características de uma cidade inteligente?
Um dos principais pilares de uma cidade inteligente é o comprometimento com meio ambiente. E a maneira mais sustentável de manter um grande centro urbano funcionando sem grandes desperdícios, onde materiais passam pelo processo de reciclagem antes de serem descartados, de modo a reduzir impactos ambientais.
Um ponto específico é a instalação de sensores de movimento em postes de iluminação pública, fazendo com acenda quando tiver alguém próximo, resultando numa economia no gasto de energia elétrica. Além disso, sensores que medem a qualidade do ar podem ser instalados nos postes de iluminação pública, para monitorar a emissão de gases poluentes.
Outra forma de contribuir com o meio ambiente e reduzir custos é a instalação de painéis que fotovoltaicos, fazendo com que os semáforos funcionem com energia solar. Podendo se estender ao consumo de água, utilizando medidores tecnológicos mais precisos que visam conter desperdícios de água, assim, visando reduzir o consumo excessivo de recursos naturais.
Quando o assunto é mobilidade urbana, as cidades inteligentes utilizam a tecnologia para controlar de forma eficiente os sistemas de transporte público. Sendo possível fazer a identificação do fluxo de automóveis circulando em vias públicas, relação de munícipes que dependem do transporte coletivo. Essas informações podem ser obtidas através dos dados gerados pelos sensores que estão espalhados pela cidade.
Afinal, quais as vantagens das cidades inteligentes?
As cidades inteligentes proporcionam diversas vantagens, desde a melhoria na conectividade, ou seja, pontos de Wi-Fi públicos disponibilizados gratuitamente para que a população tenha acesso à internet em diferentes locais da cidade até a modernização e sustentabilidade dos centros urbanos.
Mobilidade: neste quesito a vantagem é a modernização do sistema de transporte público, permitindo que a população faça integrações com outros meios e até mesmo o desenvolvimento de automóveis elétricos para o transporte público ou com baixos níveis de emissão de CO₂.
Otimização dos serviços essenciais: devido à alta conectividade e troca de dados, através do processamento de informações é possível que serviços de urgência e emergência sejam realizados de modo eficaz, tornando o tempo de resposta mais curto.
Sustentabilidade: cidades inteligentes foram pensadas para utilizar a tecnologia a favor do desenvolvimento e bem-estar da população, sem deixar de lado questões socioambientais. Visto que, os sensores utilizados para monitoramento do uso de energia elétrica, sistema de tratamento de água e saneamento básico ajudam a reduzir os impactos ambientais causados pelos centros urbanos. Além disso, as cidades inteligentes contam com um sistema de coleta seletiva eficiente, resultando na separação do lixo e reduzindo seu volume, dado que boa parte pode passar pelo processo de reciclagem.
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